As caravelas-portuguesas são uma colônia de indivíduos especializados chamados zooides ou pólipos. Eles possuem várias formas e funções, mas todos trabalham juntos, não sobrevivendo separadamente. Distribui-se pelas bacias do Atlântico, Pacífico e Índico, nomeadamente em águas mais quentes. Alimenta-se de pequenos organismos marinhos desatentos, como peixes e plânctons. Tem uma vesícula com gás, que a permite flutuar. A sua cor pode ser entre o azulado, rosa ou arroxeado,com tentáculos que podem atingir até 50 metros. Os tentáculos possuem nematocistos, cápsulas microscópicas carregadas com tubos farpados em espiral. Eles liberam substâncias tóxicas sempre que as células são estimuladas e são capazes de paralisar e matar crustáceos e pequenos peixes.
A anêmona-do-mar, apesar da aparência, não é uma planta. Elas são animais invertebrados de corpos flexíveis que se agarram a recifes e rochas em águas rasas. A Actinostella flosculifera é uma anêmona-do-mar que apresenta um corpo cilíndrico, podendo alcançar vários centímetros de altura, com tentáculos dispostos na parte superior. Outra característica marcante é o seu disco pedal, que permite a sua adesão ao substrato para que não seja levada pela correnteza. Sua coloração varia entre tons de amarronzada e laranja. Essa espécie habita águas pouco profundas, geralmente em substratos como areia ou rochas, onde pode se enterrar parcialmente. Como um animal séssil, captura presas como pequenos crustáceos e plânctons, com seus tentáculos. Além disso, pode se reproduzir tanto de maneira sexual quanto assexualmente, o que a ajuda a se adaptar a diferentes condições ambientais.
Essa espécie de água-viva é conhecida por sua forma de sino e tentáculos longos e finos, que podem atingir até um metro de comprimento. Seu corpo é transparente, apresentando uma coloração azulada ou esverdeada, com padrões que podem variar. Essa espécie é encontrada em águas tropicais e subtropicais, geralmente em ambientes costeiros e estuários. Os tentáculos são equipados com células urticantes que permitem capturar presas, como pequenos peixes e plânctons. Além disso, a Lychnorhiza lucerna tem um ciclo de vida que inclui estágios de pólipo, o que a torna uma parte importante do ecossistema marinho, contribuindo para a cadeia alimentar. E também participa na reciclagem de nutrientes.
Este coral é uma colônia maciça quase esférica, de tamanho geralmente pequeno (diâmetro de 5 a 10 cm). As colônias de águas mais profundas têm uma coloração amarelada e são maiores, as colônias que vivem em águas rasas têm uma coloração avermelhada e são geralmente pequenas. Eles são organizados de maneira simétrica, criando uma aparência de estrela quando vistos de cima. A superfície do coral é texturizada com pequenos coralitos, que são as cavidades onde os pólipos individuais vivem. É uma espécie de coral comum nas águas rasas e quentes dos recifes. Possui uma relação simbiótica com algas unicelulares chamadas zooxantelas, que vivem nos tecidos do coral. Essas algas realizam fotossíntese e produzem nutrientes. Atualmente está na lista de espécies ameaçadas de extinção (IUCN), esta espécie é classificada como criticamente ameaçada, sendo moderadamente suscetível ao branqueamento. As colônias de Siderastrea siderea fornecem estrutura física aos recifes de corais. Elas criam abrigos e espaços para diversas espécies marinhas, incluindo peixes, invertebrados e outros organismos recifais.
Conhecido como coral-baba-de-boi, é um tipo de coral bem abundante na Costa dos Corais. É encontrado em águas rasas, cobrindo grandes extensões dos recifes. Seu nome tem relação com a secreção que solta, tornando-o viscoso. É conhecido popularmente como baba-de-boi por causa do muco abundante e viscoso produzido pelos pólipos e que protege a colônia da dessecação. Formam grandes colônias e são bastante comuns e dominantes nos ambientes recifai. Alimentam-se de fito e zooplâncton. É uma espécie importante para a dinâmica de recifes de coral devido ao seu rápido e contínuo crescimento. Essa espécie é capaz de tolerar alta variabilidade ambiental, apresentando grande taxa de crescimento. Essa espécie é conhecida também por produzir a palytoxina, que nada mais é que uma defesa química contra predadores.