Catalogando o Mar

Catálogo sobre Invertebrados Marinhos.

Sobre o Catalogando

Finalidade do Catalogando o Mar

O site catálago foi desenvolvido para contribuir com o ensino dos invertebrados marinhos, proporcionando uma melhor compreensão sobre a diversidade na Zoologia. Trazendo informações da biodiversidade e ecologia podendo ser acessado a qualquer momento e de qualquer lugar, promovendo um aprendizado mais flexível.

Annelida

Verme-do-castelo-de-areira

Phragmatopoma caudata

Phragmatopoma caudata é um poliqueta colonial encontrado na região entremarés que forma extensos bancos de areia, ocorrente por toda a costa litorânea a do oceano Atlântico. É considerada uma espécie estruturadora, pois se fixa diretamente sobre o substrato e o modifica, permitindo a colonização por outras espécies. Seu corpo é segmentado e pode alcançar até 10 centímetros de comprimento, apresentando uma coloração variada que inclui tons de branco, marrom e amarelo. Os tentáculos branquiais, que se estendem em forma de leque, são utilizados para filtração de plâncton e partículas alimentares da água, além de desempenharem um papel importante na respiração do recifes.

Poliqueta-Eunice

Eunice sp.

Os eunicídeos são uma família de poliquetas conhecidos por seu corpo longo e segmentado, que pode atingir vários metros de comprimento. Eles possuem uma coloração variadas e são facilmente reconhecíveis por seus grandes e numerosos parapódios, que ajudam na locomoção e na respiração. Possuindo mandíbulas fortes e características predatórias, alimentando-se de pequenos invertebrados e outros organismos marinhos, habitam desde a região entre-marés até as grandes profundidades oceânicas.

Poliqueta-Thelepodidae

Thelepodidae

Os terebelliformes são grupos de poliquetas sedentários, bastante abundantes e diversificados em ambientes marinhos, seus representantes são usualmente sedentários tubícolas mas também existem terebelliformes que vivem de forma livre associados ao substrato. Possuem, na região anterior, numerosos tentáculos bucais com sulco, que ficam espalhados em cima do substrato, para que assim os cílios nos tentáculos possam capturar e selecionar as partículas de alimento, se caracterização por er detritívoros.

Poliqueta-Sabellidae

Sabellidae

Os sabellidae são uma família de poliquetas que se destacam por sua estrutura tubular e habitualmente séssil, vivendo em tubos que constroem a partir de partículas do ambiente, como areia e pequenos fragmentos de conchas. Seus corpos são segmentados, e as brânquias, que se apresentam em forma de leque, estão localizadas na região anterior, sendo usadas tanto para respiração quanto para filtração de alimentos do plâncton. Esses animais geralmente possuem uma coloração vibrante, variando de branco a tons mais intensos, dependendo da espécie e do habitat. Os sabellidae habitam principalmente ambientes marinhos, como fundos arenosos e rochosos.

Poliqueta-Marphysa

Marphysa sp.

*Marphysa* sp. é um poliqueta segmentados que podem ser de vida livre, tubículas ou escavadores habitando todos os tipos de substratos, incluindo fendas e substratos rochosos, arenosos ou lamosos ou corais mortos. Possuem ampla distribuição e ocorrem desde regiões entre-marés até grandes profundidades. Eles são conhecidos por suas mandíbulas poderosas e por cavar galerias nos sedimentos do fundo, como lama e areia. Onde se alimenta de matéria orgânica e pequenos invertebrados. Além disso, desempenha um papel ecológico importante, contribuindo para a ciclagem de nutrientes e servindo como presa para outros organismos marinhos.

Nereidídeos

Nereididae

Os poliquetas desta família são muito comuns e podem variar muito em tamanho, desde poucos milímetros até mais de um metro. Apresentam ampla distribuição ecológica e geográfica, com representantes ocorrendo desde o supra-litoral até zonas abissais, porém a grande maioria das espécies é encontrada no entre-marés e em regiões rasas. Sua coloração pode variar de transparente a tons marrons ou avermelhados. Os nereidídeos apresentam grande variedade de estratégias alimentares podendo ser carnívoras, herbívoras, onívoras, comedoras de depósito de superfície, filtradoras e ainda formas capazes de absorver matéria orgânica dissolvida. Muitos nereidídeos vivem em praias rochosas, rastejando sob algas ou animais.

Cnidaria

Água-viva

Lychnorhiza lucerna

Essa espécie de água-viva é conhecida por sua forma de sino e tentáculos longos e finos, que podem atingir até um metro de comprimento. Seu corpo é transparente, apresentando uma coloração azulada ou esverdeada, com padrões que podem variar. Essa espécie é encontrada em águas tropicais e subtropicais, geralmente em ambientes costeiros e estuários. Os tentáculos são equipados com células urticantes que permitem capturar presas, como pequenos peixes e plânctons. Além disso, a Lychnorhiza lucerna tem um ciclo de vida que inclui estágios de pólipo, o que a torna uma parte importante do ecossistema marinho, contribuindo para a cadeia alimentar. E também participa na reciclagem de nutrientes.

Caravela-Portuguesa

Physalis physalia

As caravelas-portuguesas são uma colônia de indivíduos especializados chamados zooides ou pólipos. Eles possuem várias formas e funções, mas todos trabalham juntos, não sobrevivendo separadamente. Distribui-se pelas bacias do Atlântico, Pacífico e Índico, nomeadamente em águas mais quentes. Alimenta-se de pequenos organismos marinhos desatentos, como peixes e plânctons. Tem uma vesícula com gás, que a permite flutuar. A sua cor pode ser entre o azulado, rosa ou arroxeado,com tentáculos que podem atingir até 50 metros. Os tentáculos possuem nematocistos, cápsulas microscópicas carregadas com tubos farpados em espiral. Eles liberam substâncias tóxicas sempre que as células são estimuladas e são capazes de paralisar e matar crustáceos e pequenos peixes.

Anêmona-flor-achatada

Actinostella flosculifera

A anêmona-do-mar, apesar da aparência, não é uma planta. Elas são animais invertebrados de corpos flexíveis que se agarram a recifes e rochas em águas rasas. A Actinostella flosculifera é uma anêmona-do-mar que apresenta um corpo cilíndrico, podendo alcançar vários centímetros de altura, com tentáculos dispostos na parte superior. Outra característica marcante é o seu disco pedal, que permite a sua adesão ao substrato para que não seja levada pela correnteza. Sua coloração varia entre tons de amarronzada e laranja. Essa espécie habita águas pouco profundas, geralmente em substratos como areia ou rochas, onde pode se enterrar parcialmente. Como um animal séssil, captura presas como pequenos crustáceos e plânctons, com seus tentáculos. Além disso, pode se reproduzir tanto de maneira sexual quanto assexualmente, o que a ajuda a se adaptar a diferentes condições ambientais.

Botão-Azul

Porpita porpita

A Porpita porpita são hidras que preferem as águas temperadas. É um organismo pelágico, que flutua na superfície do mar ou próximo a ela, a espécie possui um grande número de tentáculos e um diâmetro de 3 centímetros, quando o disco está plano. Seus tentáculos têm um tom azul translúcido, enquanto a borda do disco é azul escuro. O corpo de um indivíduo é formado pela união entre a colônia de hidroides e uma boia. Quanto à cor que a colônia de hidroides adquire, varia desde um tom amarelado até o azul turquesa brilhante. Essa colônia de hidroides assume uma forma parecida com tentáculos e, por isso, ficam semelhantes a uma água-viva. E, na ponta de cada uma desses tentáculos estão as células que contêm veneno, os nematocistos. Geralmente, elas se alimentam de plânctons e larvas de crustáceos que captura com os tentáculos.

Coral-baba-de-boi

Palythoa caribaeorum

Conhecido como coral-baba-de-boi, é um tipo de coral bem abundante na Costa dos Corais. É encontrado em águas rasas, cobrindo grandes extensões dos recifes. Seu nome tem relação com a secreção que solta, tornando-o viscoso. É conhecido popularmente como baba-de-boi por causa do muco abundante e viscoso produzido pelos pólipos e que protege a colônia da dessecação. Formam grandes colônias e são bastante comuns e dominantes nos ambientes recifai. Alimentam-se de fito e zooplâncton. É uma espécie importante para a dinâmica de recifes de coral devido ao seu rápido e contínuo crescimento. Essa espécie é capaz de tolerar alta variabilidade ambiental, apresentando grande taxa de crescimento. Essa espécie é conhecida também por produzir a palytoxina, que nada mais é que uma defesa química contra predadores.

Coral-estrela-maciça

Siderastrea siderea

Este coral é uma colônia maciça quase esférica, de tamanho geralmente pequeno (diâmetro de 5 a 10 cm). As colônias de águas mais profundas têm uma coloração amarelada e são maiores, as colônias que vivem em águas rasas têm uma coloração avermelhada e são geralmente pequenas. Eles são organizados de maneira simétrica, criando uma aparência de estrela quando vistos de cima. A superfície do coral é texturizada com pequenos coralitos, que são as cavidades onde os pólipos individuais vivem. É uma espécie de coral comum nas águas rasas e quentes dos recifes. Possui uma relação simbiótica com algas unicelulares chamadas zooxantelas, que vivem nos tecidos do coral. Essas algas realizam fotossíntese e produzem nutrientes. Atualmente está na lista de espécies ameaçadas de extinção (IUCN), esta espécie é classificada como criticamente ameaçada, sendo moderadamente suscetível ao branqueamento. As colônias de Siderastrea siderea fornecem estrutura física aos recifes de corais. Elas criam abrigos e espaços para diversas espécies marinhas, incluindo peixes, invertebrados e outros organismos recifais.

Crustacea

Camarão

Penaeidae

Os camarões peneídeos ocorrem em todos os oceanos. É classificado como onívoro e filtardor, alimentam-se preferencialmente das microalgas, notadamente as diatomáceas e zooplâncton nos estágios larvais e pós-larval. Os camarões Penaeidae possuem um corpo alongado e lateralmente comprimido, o que os ajuda a nadar eficientemente. Eles possuem apêndices que ajudam na locomoção, alimentação e respiração. Pode ser encontrado em recifes e no fundo do mar ao longo da costa e em estuários de todo o mundo.

Siri-açú

Callinectes danae

*Callinectes danae* é uma espécie de siri conhecido popularmente como siri-açú. Este animal apresenta um escudo cinza e suas garras são brancas com marcas azuis em suas pontas, tendo a parte superior vermelha. É adaptável à variações de salinidade da água, desde mangue e estuários até mar aberto, também adaptando-se a profundidades, chegando a viver em superfícies e em uma profundidade de até 75 metros. O siri-açú atua tanto como espécie limpadora, que se alimenta de seres em putrefação, como predadora, pois é um caçador caçadora voraz, quase que exclusivamente carnívoro. Do outro lado da cadeia alimentar, serve como recurso alimentar de outros organismos aquáticos, aves litorâneas e, principalmente, do homem.

Caranguejo-Eremita

Paguroidea

O caranguejo eremita tem um exoesqueleto rígido na metade frontal do corpo, como a maior parte dos caranguejos. O seu abdômen é longo e mais macio, sendo também mais vulnerável. Por esse motivo, estes animais procuram conchas vazias, de forma a proteger essa parte do seu corpo. Devido à morfologia do animal, este consegue adaptar-se a conchas de diferentes formatos e tamanhos. Os caranguejos eremitas usam as pinças quando se sentem ameaçados, mas na maior parte das vezes escondem-se dos predadores dentro das conchas. Estes animais são noturnos, tendo pouca atividade durante o dia, vivem em áreas tropicais e subtropicais, perto de regiões costeiras com rochas ou costões rochosos.

Maria-farinha, guruçá

Ocypode quadrata

*Ocypode quadrata* é uma espécie de caranguejo semi-terrestre que habita praias arenosas, em litorais marinhos, escavando tocas no terreno seco, bem acima do limite da maré. Emerita brasilliensis tem ampla distribuição geográfica ao longo da costa atlântica. Tem a cor amarelada a esbranquiçada, que se confunde com as areias das praias. São animais que escavam tocas em locais mais distantes da água que podem alcançar mais de um metro de profundidade. Tem hábitos noturnos, permanecendo entocados durante o dia, saindo à noite para procurar alimentos. Por ser um animal oportunista e tem importante papel na limpeza das praias, aproveitando restos de animais e matéria em decomposição para se alimentar.

Tatuí

Emerita brasilliensis

Emerita brasilliensis é uma espécie característica de zonas entremarés de praias arenosas ao longo de praticamente todo o litoral brasileiro chamada popularmente de tatuí. Eles podem ser facilmente encontrados nas zonas de arrebentação e influência direta das ondas nas quais a sua sobrevivência depende de sua capacidade de se enterrar rapidamente no substrato e manter a sua posição em um ambiente extremamente móvel. Se alimentam por coleta de partículas orgânicas em suspensão na água no momento do retorno de cada onda. Atualmente os tatuís são considerados indicadores biológicos, pois estão cada vez mais ausentes em praias que sofrem com impactos antrópicos.

Craca-pescoço-de-ganso

Lepas anatifera

Lepas anatifera é um crustáceo cirrípedo marinho, são sésseis extremamente modificados que possuem um pedúnculo que permite que os animais se prendam a substratos variados troncos, cascos de barcos, carapaças de tartarugas marinhas podendo formar grandes colônias, se alimentam através de filtração de material em suspensão com a ajuda de apêndices modificados conhecidos como cirros. São cosmopolitas, sendo amplamente distribuídos por todos oceanos, completando todo o seu ciclo de vida em alto mar, mantendo suas formas larvais pelágicas por até 2 meses até se fixarem em substratos duros.

Echinodermata

Estrela-do-mar

Echinaster (Othilia) brasiliensis

*Echinaster brasiliensis* é caracterizada por possuir entre nove e 13 fileiras longitudinais de espinhos pequenos e numerosos, sustentados por placas planas. A forma mais comum da espécie possui braços estreitos e alongados, enquanto, em proporções menores, são encontrados espécimes com braços curtos e grossos e com espinhos menos numerosos. É comumente encontrada em regiões de entremarés e águas rasas sobre costões rochosos. Sua preferência por esponjas caracteriza o hábito alimentar desta espécie e do gênero. Essa espécie ocorre em todo o litoral brasileiro e se estendo pela costa do Atlântico.

Bolacha-do-mar

Mellita quinquiesperforata

Essa espécie de bolacha-do-mar é muito comum em todo o litoral brasileiro sendo facilmente encontrada em praias de fundo arenoso logo abaixo da superfície da areia entre 1 a 180 metros de profundidade, em fundos não consolidadpos, podendo formar grandes agregados de indivíduos. São distribuídos por todo Oceano Atlântico são animais essencialmente noturnos. Durante o dia vivem enterrados no sedimento. São animais que possuem o corpo em forma de disco e achatado como uma bolacha. Elas apresentam um esqueleto rígido, conhecido como testa, que é recoberta por uma pele espinhosa com textura aveludada, e esses espinhos são recobertos por pequenos cílios. A noite deslocam-se na superfície do substrato selecionando matéria rica em compostos orgânicos. A boca fica em contato direto com o sedimento.

Serpente-do-mar

Ophioderma cinereum

A espécie Ophioderma cinereum, são organismos de corpo robusto, com disco dorsal característico. A característica mais distintiva dos ofiuros são seus longos braços serpentiformes, que são extremamente flexíveis e se movem de forma ondulatória. Esses braços podem ser muito mais longos que o diâmetro do disco central. Sua coloração dos ofiuros pode variar amplamente, incluindo tons de marrom, cinza, preto, branco, que ajudam na camuflagem no ambiente marinho. São epifaunais, esta espécie representa uma das maiores e mais comuns do gênero, ocorrendo frequentemente em fundos de rochas e corais, principalmente em poças de maré até cerca de 1700 metros de profundidade.

Lírio-do-mar comum

Tropiometra carinata

Tropiometra carinata também conhecido como lírio-do-mar comum é uma espécie de simetria radial na forma adulta e por um esqueleto calcário composto por numerosas placas articuladas, criando uma estrutura que lembra uma pena. Os braços são utilizados para capturar partículas em suspensão de partículas orgânicas e plânctons da água. O lírio-do-mar comum prefere substratos rochosos, onde pode se fixar usando seus cirros (pequenos apêndices em forma de gancho) para se prender a rochas e corais. Eles são frequentemente encontrados em recifes de coral. São animais de hábitos bentônicos, comumente encontrados em regiões tropicais. A sua coloração varia, podendo ter diversas cores variando de espécie. Os lírios-do-mar comum podem se mover rastejando lentamente ou mesmo nadando curtas distâncias quando necessário, usando seus braços plumosos.

Ouriço-do-mar

Echinometra lucunter

Echinometra lucunter é a espécie de equinoderme mais comum e abundante em ambientes recifais, geralmente é esférico e sua principal característica é a presença de uma carapaça rígida, com espinhos, que atuam como forma de defesa, sendo que em algumas espécies os espinhos são venenosos. Echinometra lucunter é um ouriço-do-mar grande, que pode atingir 150 mm de tamanho. São geralmente pretos e seus espinhos são longos e pontiagudos. Podem viver até 10 anos. É essencialmente herbívoro, alimentando-se de uma variedade de algas e macrófitas. É típico da zona entremarés de praias rochosas, sobretudo na região de arrebentação, mas pode viver até a 40m de profundidade.

Pepino-do-mar

Holothuria grisea

Essa espécie de pepino-do-mar é mais abundante e com maior distribuição geográfica no Brasil, ocorrendo preponderantemente em costas rochosas e ambientes protegidos de recifes de coral. Apresentam um corpo cilíndrico de aproximadamente 25 centímetro sendo macio e alongado e alimenta-se de detritos orgânicos acumulados nos fundos lodosos e arenosos. A sua coloração varia de cinza a marrom, com algumas áreas possivelmente apresentando tons de vermelho. Usam seus numerosos pés ambulacrais para obter uma aderência tenaz em substratos duros, com isso são encontrados em águas rasas.

Mollusca

Lula

Doryteuthis sanpaulensis

*Doryteuthis sanpaulensis* é uma lula nerítica, ou seja, região que atinge aproximadamente 200 metros de profundidade. Essa espécie é de pequeno a médio porte, apresenta nadadeiras relativamente longas, o seu corpo é alongado, cilíndrico e hidrodinâmico, adaptado para natação rápida. Pele lisa com cor variável, que vai de tons translúcidos a cinza ou marrom-avermelhado, dependendo da iluminação e do estado do ambiente. Se distribui em regiões tropicais a temperadas do Atlântico Sul ocidental. É um predador oportunista, com sua distribuição dependendo da disponibilidade de alimento, alimentando-se principalmente de peixes e crustáceos, mas também de outros cefalópodes.

Polvo

Octopus sp.

Os polvos possuem um corpo arredondado e mole com oito braços cobertos por ventosas, são animais solitários que habitam oceanos em todo o mundo, preferindo águas tropicais e quentes. Vivendo em águas profundas ou em áreas de recifes de coral, onde podem encontrar abrigo entre as fendas das rochas. Os polvos se alimentam de uma variedade de presas, incluindo peixes, crustáceos e outros moluscos. Os polvos apresentam sistema nervoso altamente desenvolvido e um número impressionante de neurônios, especialmente em seus tentáculos, permitindo habilidades complexas de paladar, tato e manipulação de objetos. Além disso, os polvos apresentam refinadas estratégias de defesa, que envolvem camuflagem, jato de tinta para distorcer os sentidos dos predadores e habilidades de fuga.

Lesma-do-mar

Aplysia dactylomela

Aplysia dactylomela é um molusco gastrópode herbívoro que pertence ao grupo das lesmas do mar. Tem um corpo macio com um par de extensões semelhantes a asas chamada parapódios que o ajudam a nadar ou rastejar. Ele também tem dois pares de tentáculos sensoriais em sua cabeça que são usados para sentir o ambiente e para se alimentar. Uma das características mais marcantes desta lesma do mar é a sua coloração, pode variar do cinza pálido ao verde, ao marrom escuro, mas tem sempre grandes manchas circulares pretas em seu manto. Essas manchas podem ser uma forma de camuflagem ou aviso aos predadores.

Quíton

Chaetopleura angulata

Os quítons da espécie *Chaetopleura angulata* são relativamente grandes (cerca de 4 centímetros), de cor marrom-claro a marrom-escuro, contendo muitas vezes faixas mais claras. São encontrados frequentemente aderidos à objetos duros, como costões rochosos e agregações calcáreas, em profundidades de 5 a 50 metros. Se alimenta de algas e detritos orgânicos presentes no substrato marinho. Além disso, Utiliza seus músculos para se mover lentamente pelo substrato, utilizando suas placas para proteção contra predadores.

Ostra do mangue

Crassostrea rhizophorae

A ostra Crassostrea rhizophorae ou ostra do mangue, como é popularmente conhecida, é um bivalve de importante interesse comercial e ocorre praticamente em todo litoral do Brasil. Vivem em manguezais, aderidos às raizes das árvores de Rhizophorae mangle por uma das valvas. São suspensívoros, alimentando por filtração, o que significa que ela se alimenta filtrando partículas suspensas na água.

Gastrópode

Hastula cinerea

Hastula cinerea é um pequeno molusco gastrópode com grande distribuição geográfica, ocorrendo ao longo de praticamente todo o litoral brasileiro. Habitando regiões tropicais e subtropicais, especialmente em águas marinhas rasas e mornas no litoral ou em recifes de corais. Pode ser encontrado na zona de arrebentação das ondas, local onde consegue se enterrar na areia úmida.