Tatuí

Emerita brasilliensis

Emerita brasilliensis é uma espécie característica de zonas entremarés de praias arenosas ao longo de praticamente todo o litoral brasileiro chamada popularmente de tatuí. Eles podem ser facilmente encontrados nas zonas de arrebentação e influência direta das ondas nas quais a sua sobrevivência depende de sua capacidade de se enterrar rapidamente no substrato e manter a sua posição em um ambiente extremamente móvel. Se alimentam por coleta de partículas orgânicas em suspensão na água no momento do retorno de cada onda. Atualmente os tatuís são considerados indicadores biológicos, pois estão cada vez mais ausentes em praias que sofrem com impactos antrópicos.


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Camarão

Penaeidae

Os camarões peneídeos ocorrem em todos os oceanos. É classificado como onívoro e filtardor, alimentam-se preferencialmente das microalgas, notadamente as diatomáceas e zooplâncton nos estágios larvais e pós-larval. Os camarões Penaeidae possuem um corpo alongado e lateralmente comprimido, o que os ajuda a nadar eficientemente. Eles possuem apêndices que ajudam na locomoção, alimentação e respiração. Pode ser encontrado em recifes e no fundo do mar ao longo da costa e em estuários de todo o mundo.

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Caranguejo-Eremita

Paguroidea

O caranguejo eremita tem um exoesqueleto rígido na metade frontal do corpo, como a maior parte dos caranguejos. O seu abdômen é longo e mais macio, sendo também mais vulnerável. Por esse motivo, estes animais procuram conchas vazias, de forma a proteger essa parte do seu corpo. Devido à morfologia do animal, este consegue adaptar-se a conchas de diferentes formatos e tamanhos. Os caranguejos eremitas usam as pinças quando se sentem ameaçados, mas na maior parte das vezes escondem-se dos predadores dentro das conchas. Estes animais são noturnos, tendo pouca atividade durante o dia, vivem em áreas tropicais e subtropicais, perto de regiões costeiras com rochas ou costões rochosos.

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Craca-pescoço-de-ganso

Lepas anatifera

Lepas anatifera é um crustáceo cirrípedo marinho, são sésseis extremamente modificados que possuem um pedúnculo que permite que os animais se prendam a substratos variados troncos, cascos de barcos, carapaças de tartarugas marinhas podendo formar grandes colônias, se alimentam através de filtração de material em suspensão com a ajuda de apêndices modificados conhecidos como cirros. São cosmopolitas, sendo amplamente distribuídos por todos oceanos, completando todo o seu ciclo de vida em alto mar, mantendo suas formas larvais pelágicas por até 2 meses até se fixarem em substratos duros.

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Siri-açú

Callinectes danae

*Callinectes danae* é uma espécie de siri conhecido popularmente como siri-açú. Este animal apresenta um escudo cinza e suas garras são brancas com marcas azuis em suas pontas, tendo a parte superior vermelha. É adaptável à variações de salinidade da água, desde mangue e estuários até mar aberto, também adaptando-se a profundidades, chegando a viver em superfícies e em uma profundidade de até 75 metros. O siri-açú atua tanto como espécie limpadora, que se alimenta de seres em putrefação, como predadora, pois é um caçador caçadora voraz, quase que exclusivamente carnívoro. Do outro lado da cadeia alimentar, serve como recurso alimentar de outros organismos aquáticos, aves litorâneas e, principalmente, do homem.